A de Anne , A de Amor , A de Alguém , A de (...)
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A de Anne , A de Amor , A de Alguém , A de (...)
Estão quase a passar dois anos. Muito pouco falta. Contigo, eu sonhei passar os melhores momentos da minha vida. Tu tinhas realmente tudo de bom, eras a única pessoa que me punha a sorrir e me fazia feliz. E eu tive sem dúvida os melhores momentos da minha vida. Não os que sonhei, mas uns que nunca imaginei. Eras a única pessoa de quem eu precisava. Foste a única pessoa de quem eu fui completamente dependente, nunca o fui por mais ninguém. Claro que já precisei de muita gente, já senti muita coisa por muita gente, mas o que senti por ti foi tão único e diferente! Não foste a única pessoa que amei, nem a que amei por mais tempo, foste apenas a pessoa que eu amei de uma forma mais intensa. Mas tudo tem um fim, e a nossa relação teve um. Foi o pior, a pior coisa que me poderia ter acontecido naquele tempo, lembro-me tão bem daquele dia... Não foi culpa minha ou tua, não foi porque quisemos, foi porque a vida é mesmo assim. Tínhamos um obstáculo, o maior e pior de todos. Não se chamava traição, não se chamava ciúme. A distância. Centenas de quilómetros nos separam, nos impedem de realizar alguns dos nossos sonhos. Ensinaste-me a saber gostar de alguém mesmo a sério “virtualmente”, alguém a km’s de distância de mim. E não me importa quem não acredita nisso, porque eu acredito! E sabes, talvez um dia a vida nos junte, e possamos casar, possamos ter uma família, os nossos filhos como sonhamos. Inês Leonor, Afonso Miguel, lembra-te sempre deles! Como tu disseste “Sinto que um dia ainda vai haver algo entre nós”, se calhar o que não chegou a haver por causa dessa maldita coisa chamada distância. E como disseste também uma vez “Nunca senti por ninguém o que senti por ti!”, mantém isso sempre assim, como eu manterei. Porque tu, tu és insubstituível! E mesmo já não tendo os mesmos sentimentos por ti, não sentindo amor, continuas a ter um lugar no meu coração bem especial, és diferente dos outros, continuas mesmo muito especial. E mesmo já tendo tido muitos amores depois de ti, a nossa história nunca será esquecida, nunca. Lembro-me de tudo, como se fosse hoje. Cada momento, cada frase tua. És um príncipe, o meu príncipe. Mas para além de tudo o que fomos (e talvez possamos vir a ser), és um muito, muito bom amigo. Tens uma superioridade que não imaginas, e embora estejamos muito tempo sem falar, porque às vezes é difícil termos tempo para toda a gente, tu és único e nunca nada nem ninguém nos vai separar. Ainda hoje eu te digo: És tu a pessoa mais importante de minha vida, serias a primeira pessoa por quem eu morreria. Porque me lembrei disto agora? Não sei. Mas uma coisa é certa, estarás sempre comigo. Eu amo-te (:.
Capítulo II
Bom, parece que os meus desejos não foram ouvidos. Hoje, passados dois anos, tens alguém muito mais especial do que o que eu te fui. Pelo menos, é o que parece. O tempo passou desde que escrevi isto, e mais pessoas me passaram pelas mãos. Mas como eu disse, e disse bem, tu és único e dói, dói tanto. Ainda dói tanto. Dói tanto ver-te com outro alguém. Pensar que as palavras que outrora foram minhas serão agora dadas a ela. Talvez ela te ame tanto quanto eu amei e te faça mais feliz. Às vezes chega a parecer que a tua felicidade já me serve de consolo mas concluo que não. Não digo que te quisesse voltar a ter, não digo que te ame. Mas sinto-me mal vendo-te nos braços doutra pessoa. Sinto-me mesmo mal. Ver que arrancaram de mim o teu coração, sim, ele era meu, e não digas que não. Agora o teu amor é todo dela, vives por ela, respiras para ela. E queres fazê-lo para sempre, ao que consta. E, caramba, dói. Já tinha dito que dói? Esse para sempre um dia tinha sido o teu maior desejo, mas ao meu lado. Não te imagino a beijá-la, a abraçá-la, a segredar-lhe que a amas. Não, não imagino. NÃO! Não quero imaginar! Como é que depois de tantos anos, de tanta coisa passada, depois de ter encontrado por duas vezes o suposto amor da minha vida, isto me magoa tanto assim? Não devia. É um sentimento de traição. Sinto que era mentira tudo o que disseste, pois se não, não dirias tudo de novo a ela. E um sentimento de fracasso, a vossa relação é aparentemente melhor do que a nossa foi. E um sentimento de revolta, e um sentimento de posse, és meu! Eu não te amo, não gosto de ti sequer, mas... era suposto seres meu. Um dia foste meu, porque é que não has-de continuar a ser? Odeio-a sem a conhecer. Sim, a ela. Odeio-a! Ok, vou cair na real. Porque é que haverias de ser meu, se eu nunca mais fui nem seria tua? Não faz sentido. Mas... ok outra vez, esqueçamos o que eu disse, porque devias ser meu, meu e meu! Amores nunca nos são indiferentes não é? Pronto, já nem sei que pensar. Agora acredita que dói. Evito sequer olhar para tudo o que é teu, porque tu... ama-la. E eu sinto isso à distância. Sou tão má. Ou talvez toda a gente seja mesmo assim, talvez isto seja uma coisa natural que se sente após amar alguém. É, talvez. Bom, não posso nem quero mudar nada na vossa relação, nem sequer posso fazer-te esquece-la, também não sou desse género. Tantos ciúmes! Ciúmes sem razão de ser, ciúmes sem amor, ciúmes de alguém bastante possessivo? Provavelmente. Enfim. Estou a desperdiçar os meus ciúmes, os meus tão exagerados e dolorosos ciúmes, em vez de os guardar para alguém que amo mesmo, mesmo a sério. De qualquer maneira, já mencionei que dói? E no fim de tudo isto sinto-me extremamente egoísta, possessiva e injusta.
PS: é claro que ninguém vai ler isto x).
Capítulo II
Bom, parece que os meus desejos não foram ouvidos. Hoje, passados dois anos, tens alguém muito mais especial do que o que eu te fui. Pelo menos, é o que parece. O tempo passou desde que escrevi isto, e mais pessoas me passaram pelas mãos. Mas como eu disse, e disse bem, tu és único e dói, dói tanto. Ainda dói tanto. Dói tanto ver-te com outro alguém. Pensar que as palavras que outrora foram minhas serão agora dadas a ela. Talvez ela te ame tanto quanto eu amei e te faça mais feliz. Às vezes chega a parecer que a tua felicidade já me serve de consolo mas concluo que não. Não digo que te quisesse voltar a ter, não digo que te ame. Mas sinto-me mal vendo-te nos braços doutra pessoa. Sinto-me mesmo mal. Ver que arrancaram de mim o teu coração, sim, ele era meu, e não digas que não. Agora o teu amor é todo dela, vives por ela, respiras para ela. E queres fazê-lo para sempre, ao que consta. E, caramba, dói. Já tinha dito que dói? Esse para sempre um dia tinha sido o teu maior desejo, mas ao meu lado. Não te imagino a beijá-la, a abraçá-la, a segredar-lhe que a amas. Não, não imagino. NÃO! Não quero imaginar! Como é que depois de tantos anos, de tanta coisa passada, depois de ter encontrado por duas vezes o suposto amor da minha vida, isto me magoa tanto assim? Não devia. É um sentimento de traição. Sinto que era mentira tudo o que disseste, pois se não, não dirias tudo de novo a ela. E um sentimento de fracasso, a vossa relação é aparentemente melhor do que a nossa foi. E um sentimento de revolta, e um sentimento de posse, és meu! Eu não te amo, não gosto de ti sequer, mas... era suposto seres meu. Um dia foste meu, porque é que não has-de continuar a ser? Odeio-a sem a conhecer. Sim, a ela. Odeio-a! Ok, vou cair na real. Porque é que haverias de ser meu, se eu nunca mais fui nem seria tua? Não faz sentido. Mas... ok outra vez, esqueçamos o que eu disse, porque devias ser meu, meu e meu! Amores nunca nos são indiferentes não é? Pronto, já nem sei que pensar. Agora acredita que dói. Evito sequer olhar para tudo o que é teu, porque tu... ama-la. E eu sinto isso à distância. Sou tão má. Ou talvez toda a gente seja mesmo assim, talvez isto seja uma coisa natural que se sente após amar alguém. É, talvez. Bom, não posso nem quero mudar nada na vossa relação, nem sequer posso fazer-te esquece-la, também não sou desse género. Tantos ciúmes! Ciúmes sem razão de ser, ciúmes sem amor, ciúmes de alguém bastante possessivo? Provavelmente. Enfim. Estou a desperdiçar os meus ciúmes, os meus tão exagerados e dolorosos ciúmes, em vez de os guardar para alguém que amo mesmo, mesmo a sério. De qualquer maneira, já mencionei que dói? E no fim de tudo isto sinto-me extremamente egoísta, possessiva e injusta.
PS: é claro que ninguém vai ler isto x).
Última edição por ANNEpsycho em Sex Fev 27, 2009 5:19 pm, editado 1 vez(es)
ACarolyna.- Best
Re: A de Anne , A de Amor , A de Alguém , A de (...)
Driii escreveu:Está lindo
oh cala-te :c
ACarolyna.- Best
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